Trabalhos 2019-20

A Minha Árvore Nativa

Escola Básica 2,3 de S. Torcato (Guimarães)

Ilustração da Espécie:

Nome científico da Espécie:
Arbutus unedo L.

Nome comum da Espécie:
Medronheiro

Memória Descritiva:
Este desafio “ A Minha Árvore Nativa” foi aceite pela Coordenadora do Programa Eco-Escolas Professora Paula Lopes que o dinamizou com a colaboração dos alunos do Clube Eco-Escolas. A ideia inicial era ver representada uma árvore autóctone característica da região onde a nossa escola e está situada e, em pormenor, um elemento da própria árvore (folha, fruto, flor ou semente). A abordagem ao tema foi feita nas aulas de Ciência Naturais nas turmas de 5.º ano, a partir da noção de floresta autóctone de Portugal e do estudo de algumas espécies de árvores nativas, tais como, o medronheiro, Arbutus unedo; o carvalho português, Quercus faginea ; o castanheiro, Castanea sativa ou o sobreiro, Quercus suber, etc. Pensando numa árvore autóctone característica da região de S.Torcato, conforme solicitado, alguns alunos, depois de analisar as várias opções, decidiram representar o MEDRONHEIRO, por ter sido uma das árvores plantadas no recinto escolar da nossa escola, no dia da Floresta Autóctone, com a colaboração da Junta de Freguesia e da Comunidade Educativa. Em contexto sala de aula e na biblioteca da escola os alunos fizeram trabalhos de pesquisa, de investigação e de ilustração. Depois de todos os trabalhos realizados, escolheram-se os mais completos e os que tinham todos os pré-requisitos. No âmbito do trabalho realizado, e atendendo aos materiais a utilizar, os alunos tiveram oportunidade de ver, com um olhar diferente, as árvores nativas que circundam a escola. Acerca das características da árvore selecionada, o MEDRONHEIRO:
Medronheiro (Arbutus unedo L.); da Família dos Ericaceae.
Descrição da Árvore:
Copa - arbusto ou pequena árvore de copa ovalada.
Tronco - tronco avermelhado e escamoso; ramos muitas vezes avermelhados.
Folhas- simples, alternas de margem serrada e pecíolo curto, às vezes avermelhado; cor verde brilhante na face superior e mate na inferior.
Flores - de cor branca, esverdeadas ou rosadas dispostas em de forma terminal e pendente.
Frutos- comestíveis, geralmente até 2 ou 3cm de diâmetro, globosos e avermelhados quando maduros.
Habitat e ecologia - azinhais, sobreirais e bosques mistos. Também em solos rochosos. É indiferente ao pH. Habita dos 0 aos 800m ou até 1200m. Espécie de luz. Necessita de humidade, mas sem encharcar. Resiste bem às geadas e a temperaturas até -15ºC. Cresce bem em zonas costeiras e tolera a poluição industrial.
Utilização
As folhas e cascas contêm taninos úteis para curtir peles.
Em medicina popular era utilizado com diurético, como antisséptico das vias urinárias.
Os medronhos fermentados para obter aguardente (muito comum no Algarve) e vinagre.
Usado em confeitaria.
Árvore apreciada em jardinagem pelas suas flores e frutos vistosos.
Curiosidades
É uma planta pioneira que cresce facilmente em solos pobres e é resistente ao fogo.
As suas flores são uma boa fonte de néctar e pólen para abelhas e os frutos servem de alimento para as aves.
Sendo uma espécie tolerante ao sal é boa para criar barreiras em zonas costeiras.
A sua folhagem densa ao longo do ano torna-o um bom abrigo para insetos e pequenos animais durante o inverno.
O seu grande sistema radicular ajuda a estabilizar os solos.

Observações:
O Desafio iniciou, quando se comemorou na nossa escola, o Dia da Floresta Autóctone, dia 23 de novembro, com a plantação de várias árvores autóctones, oferecidas pela Junta de Freguesia de S.Torcato e plantadas pelas turmas da escola.