Trabalhos 2019-20

A Minha Árvore Nativa

Escola Básica de Santo António (Vila Nova de Gaia) (Vila Nova de Gaia)

Ilustração da Espécie:

Nome científico da Espécie:
Olea europaea.

Nome comum da Espécie:
Oliveira

Memória Descritiva:
A oliveira é uma árvore da família das oleáceas. O se nome científico é Olea europaea. A oliveira produz azeitonas, que são usadas para fazer azeite. Tem pouca altura e tronco retorcido, sendo nativas da parte oriental do mar Mediterrâneo, bem como do Norte do atual Irã no extremo sul do mar Cáspio.
A oliveira é uma planta de folha persistente, o que significa que nunca perde totalmente a sua folha; em vez disso, as folhas mais velhas vão caindo ao longo do ano. As folhas pequenas, simples e luzidias são verdes acinzentadas na frente e de um cinzento prateado e brilhante por trás. Estas são estreitas, pontiagudas e simples. Na parte de trás têm pequenos pelos que protegem a árvore da desidratação recapturando a água e conduzindo-a de novo para a folha.
Dependendo da área em que se encontram, as oliveiras florescem entre o fim de abril e o princípio de junho em cada inflorescência encontram-se entre 10 e 40 flores. As flores brancas ou amarelas são hermafroditas, mas podem, no entanto, ser funcionalmente monossexuadas. A flor compõe-se de 4 sépalas e 3 pétalas crescidas.
A partir da flor, forma-se depois da polinização o fruto: a azeitona. É um fruto com caroço revestido de polpa mole. A cor da azeitona antes de estar madura é o verde, e depois de estar madura torna-se preta ou violeta-acastanhada. A árvore atinge o ponto de produção ótimo com cerca de vinte anos. A composição média de uma azeitona é água (50%), azeite (22%), carboidratos (19%), celulose (fibras) (5,8%) e proteínas (1,6%).
Em Portugal, a referência à oliveira é bastante antiga, datando do tempo dos Visigodos (séc. VII), que no âmbito das leis de proteção à agricultura aplicavam multas superiores para quem arrancasse as oliveiras, do que às restantes árvores.
A longevidade das oliveiras é grande. Em Santa Iria de Azoia, Portugal, há uma oliveira com 2 850 anos.