Trabalhos 2017-18

Árvores da minha Escola

Escola EB 2,3 da Toutosa (Marco de Canaveses)

Nome vulgar da espécie:
Loureiro; loureiro-comum; loureiro-dos-poetas; loureiro-vulgar; louro; sempre-verde.

Nome científico da espécie:
Laurus nobilis L.

Origem:
Origem: Ásia Menor e toda a Região Mediterrânica (Europa/África).
Distribuição natural:Região mediterrânica.
Em Portugal encontra-se abundantemente no centro e norte continentais, mais atlânticos

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
O seu nome científico “Laurus nobilis” deriva da conjugação de “laurus”, que significa “vitória”, e “nobilis”, que vem de “nobre”.
O loureiro tem um simbolismo na mitologia grega, pois o deus Apolo ter-se-á apaixonado pela ninfa Dafne, filha de rei-deus Peneu. Este amor não era correspondido e Peneu, para proteger a filha da perseguição feita por Apolo, transformou-a numa árvore, um loureiro. Mediante o sucedido, Apolo terá declaro que, não podendo Dafne ser a sua esposa, seria, no entanto a sua planta preferida, que o acompanharia eternamente e que usaria as suas folhas como coroa, simbolizando um triunfo ou uma vitória. Hoje, por conseguinte, o loureiro é sinónimo de prémio ou triunfo.

Nome vulgar da espécie:
Azevinho, azevinheiro ou pica

Nome científico da espécie:
Ilex aquifolium

Origem:
Sul e oeste da Europa estendendo-se para norte, até ao norte da Alemanha.
Em Portugal encontra-se principalmente no norte e centro do continente, mas também nas Serras de Sintra e de Monchique.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
O corte de ramos de azevinho ligado a certas celebrações religiosas como o Natal, é na verdade um costume pagão muito antigo. Existem referências da utilização de azevinho nas festas Saturninas, em honra de Saturno, que se celebravam na antiga Roma (segundo a história o azevinho era a planta sagrada deste deus).
O azevinho corre o risco de extinção no nosso país, razão pela qual é proibida a sua colheita, transporte e comercialização em Portugal continental. Deste modo, é uma espécie protegida por lei (Decreto-lei nº 423/1989, de 4 de dezembro).

Nome vulgar da espécie:
Cipreste, cedro-bastardo, cipreste-comum, cipreste-de-Itália, cipreste-dos-cemitérios, cipreste-mediterrânico.

Nome científico da espécie:
Cupressus sempervirens

Origem:
Nativa da região mediterrânica oriental, eventualmente subespontâneo no resto região mediterrânica

Data em que foi plantada:
1993

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
A sua madeira, muito fina e aromática, é muito apreciada para mobiliário, artesanato, talha, fabrico de instrumentos musicais, entre outras utilizações. Desta madeira são construídos alguns sarcófagos egípcios e fenícios e, segundo a lenda, terá sido usada na construção da Arca de Noé e do Templo de Salomão.

Nome vulgar da espécie:
Ameixoeira-de-jardim, abrunheiro-dos-jardins, ameixoeira-cor-de-laranja, mirobulano.

Nome científico da espécie:
Prunus cerasifera (susp. pissardii)

Origem:
Crimeia, Península Balcânica e SW Ásia.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
Oriunda da grande família das Rosáceas, esta espécie foi criada por Pissard em 1881, a partir de uma variedade da ameixoeira.
É uma árvore de folha caduca, de copa arredondada e tamanho pequeno/médio (8 m de altura), de crescimento rápido e alguma longevidade (80 anos).
A sua espetacular floração branca-rosada ocorre no final do inverno, antes do aparecimento das folhas de cor vermelho escuro.
Os seus frutos ( pequenas ameixas) são escuros, amargos e podem usar-se em compotas ou doces.
É muito usada em meios urbanos pois é resistente à poluição, doenças e secas.

Nome vulgar da espécie:
Choupo-branco, álamo-alvar, álamo-branco, amieiro-branco, faia-branca.

Nome científico da espécie:
Populus alba

Origem:
Encontra-se no centro e sul da Europa, oeste da Ásia e norte de África. Em Portugal é um arqueófito de introdução muito antiga, embora existam populações indígenas na Península Ibérica.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
O nome científico dos choupos, “Populus”, parece ter duas procedências: há quem justifique este nome por se tratarem de árvores populares para os Romanos; outros afirmam que provém do latim “Palpolus” (ligado a) ou “Palpito” (tremer, agitar), fazendo referência à mobilidade das folhas deste género; “alba” refere-se à cor do tronco e das folhas (página inferior) do choupo branco.

Nome vulgar da espécie:
Liquidambar, ocozo, árvore-do-estoraque.

Nome científico da espécie:
Liquidambar styraciflua

Origem:
América do Norte e Central (Sul dos EUA, México e Guatemala).

Data em que foi plantada:
1993

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
O nome Liquidambar, provem da palavra em latim liquidus, que significa líquido, e ambar, que significa âmbar, por causa da resina aromática que se obtêm da sua casca. O nome styraciflua, significa rico em substâncias gomosas.

Nome vulgar da espécie:
Vidoeiro, bédulo, bétula, bétula-branca, bétula-portuguesa, bidoeiro, bido, vidoeiro-branco, vidoeiro-comum, vidoeiro português.

Nome científico da espécie:
Betula alba

Origem:
Quase toda Europa, centro e sul da Ásia.

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
Na antiguidade a casca interior da bétula – fina e quase transparente – era designada librum (latim) e usada para escrever, daí a origem da palavra livro.


Mapa / planta do espaço exterior do recinto escolar com a localização das árvores e arbustos inventariados: