Trabalhos 2017-18

Árvores da minha Escola

Escola Básica e Secundária de Vila Nova da Cerveira (antiga EB 2,3/S) (Vila Nova de Cerveira)

Nome vulgar da espécie:
Quatro carvalhos-americano

Nome científico da espécie:
Quercus rubra

Origem:
É originário da América do Norte, mas atualmente encontra-se difundido por toda a Europa Ocidental.

Data em que foi plantada:
-

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
É uma árvore de folha caduca e com uma copa ampla e frondosa que pode atingir os 25 a 30 metros de altura. É originário da América do Norte, mas atualmente encontra-se difundido por toda a Europa Ocidental.
As suas folhas são ovadas, com 7 a 11 pares de lobos triangulares, sem pelos e verde-mate na página superior e verde-azuladas ou acinzentadas na inferior, o pé da folha tem cerca de 2,5 a 6 cm, e é amarelado e com a base dilatada e avermelhada. Possui amentilhos amarelo acastanhados como flores e origina como fruto a bolota. A sua casca é lisa, adquirindo fissuras superficiais.
É uma espécie que suporta bem climas frios e exige uma elevada quantidade de pluviosidade, caracterizando-se, assim, os melhores solos por possuírem uma textura fina e um lençol freático abundante.
Atualmente, a madeira do carvalho americano é muito utilizada na indústria imobiliária.
Bolotas originárias do carvalho americano: Designam-se por ter uma maturação bienal, possuindo um aquénio com 2-3 cm, cúpula mais ou menos comprida e pedúnculo frutífero. A sua maturação ocorre de setembro a novembro.
A floração do carvalho americano ocorre entre abril e maio.

Nome vulgar da espécie:
Bétulas

Nome científico da espécie:
Betula

Origem:
A bétula apareceu no planeta há mais de 30 milhões de anos e foi uma das primeiras espécies cobrir a Europa após as glaciações. Há espécies que apareceram na América, outras na Ásia e ainda no continente americano.

Data em que foi plantada:
-

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
É um género de árvores da família Betulaceae, (próxima da dos carvalhos, Fagaceae), à qual pertence também a aveleira, Corylus avellana. As bétulas são arbustos ou árvores pequenas ou de tamanho médio, características de climas temperados do hemisfério norte. Têm folhas alternas, simples que podem ser dentadas ou lobadas. O fruto é uma pequena sâmara, embora as asas possam estar reduzidas em algumas espécies. As bétulas diferem do amieiros (Alnus, outro género desta família) por os amentilhos femininos não serem lenhosos e desintegrarem-se na maturidade para libertar as sementes (ao contrário da frutificação em forma de pinha dos amieiros).
No passado, o salicilato de metila (ou "bálsamo") era extraído da Bétula lenta. Mascar casca de bétula era um paliativo contra o mau-hálito muito utilizado por povos antigos da Eurásia. É também um ingrediente muito utilizado em soluções de emagrecimento tais como drenantes.

Nome vulgar da espécie:
Pseudoplátanos

Nome científico da espécie:
Acer pseudoplatanus

Origem:
O Acer pseudoplatanus distribui-se pelo centro e Sul da Europa, ocorrendo nas regiões mais setentrionais da Península Ibérica. Em Portugal é sobretudo encontrada no Norte, mas também em locais do Sul com clima mais fresco, como na Serra de Sintra. É bastante comum no Sudoeste Asiático.

Data em que foi plantada:
-

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
É uma árvore de grande porte que pode atingir os 30 m de altura. A sua copa é ampla com ramos abertos de casca é lisa e de cor grisalha.
É uma espécie de folha caduca, ou seja, as suas folhas caem todos os outonos para rebentarem de novo na primavera seguinte. Estas dispõem-se de forma oposta, são planas e divididas, até metade da sua extensão, em cinco lóbulos ovados com os bordos providos de dentes algo irregulares, que frequentemente se dobram em forma de serra. Os pecíolos são grossos e compridos, podendo chegar aos 10-15 cm.
As flores são hermafroditas ou unissexuais e estão dispostas, em grandes números, em inflorescências. A sua cor é um amarelo algo esverdeado.
Os frutos são formados por duas “nozes” unidas e um pouco inchadas, denominadas sâmaras, tendo cada uma delas com um prolongamento membranoso, que lhes permite planar durante algum tempo quando se soltam da árvore, fazendo estes um ângulo de aproximadamente 90º entre si.
A floração ocorre entre abril e maio, enquanto a maturação se dá no final do verão. Os frutos mantêm-se bastante tempo nas árvores.
O Acer pseudoplatanus distribui-se pelo centro e Sul da Europa, ocorrendo nas regiões mais setentrionais da Península Ibérica. Em Portugal é sobretudo encontrada no Norte, mas também em locais do Sul com clima mais fresco, como na Serra de Sintra. É bastante comum no Sudoeste Asiático.

Nome vulgar da espécie:
Nespereira

Nome científico da espécie:
Eriobotrya japonica

Origem:
É originária do sudeste da China.

Data em que foi plantada:
-

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
É uma espécie vegetal da subfamília Maloideae, da família Rosaceae. Trata-se de uma árvore de pequeno porte, com uma coroa circular e um tronco curto. Pode, no entanto, crescer até 10 m de altura. As suas folhas são alternadas, simples, de 10 a 25 cm, verde-escuras, de textura rígida e com a borda serrilhada.
Diferente das demais árvores frutíferas, as suas flores aparecem no outono e início do inverno e os seus frutos amadurecem no final do inverno e início da primavera. As flores têm cerca de 2 cm de diâmetro, são brancas, com cinco pétalas, produzidas em cachos com três a dez flores.
As frutas da nespereira são ovais, com três a 5 cm, com uma casca aveludada e macia de cor amarelo-alaranjada, às vezes rosada. A polpa é suculenta e doce ou ácida, dependendo da variedade e maturação da fruta. Dependendo da variedade, cada fruta pode conter 1 a 5 sementes de cor castanha plenamente desenvolvidas e outras muito mais pequenas que não se desenvolveram. A casca da nêspera é fina e pode ser facilmente retirada quando a fruta está madura.
A nêspera foi introduzida no Japão, onde se adaptou em tempos muito antigos, e tem sido cultivada lá por mais de mil anos. Também se adaptou bem na Índia e em muitos outros locais do mundo. Acredita-se que os imigrantes chineses levaram a nêspera até ao Havaí. Era comum como uma pequena árvore frutífera ornamental na Califórnia em 1870.
O Japão é o maior produtor de nêsperas, seguido de Israel e Brasil; nêsperas também são produzidas na Turquia, Líbano, Grécia, sul da Itália, Portugal, Espanha (onde a maior produção de nêsperas é na cidade Callosa d'en Sarrià), no sul da França e norte da África. A ousada textura da folhagem dá uma aparência tropical ao jardim, contrastando bem com muitas outras plantas.
A nêspera era frequentemente mencionada na literatura chinesa antiga, como poemas de Li Bai (701-762).

Nome vulgar da espécie:
Azevinho

Nome científico da espécie:
Ilex aquifolium

Origem:
O azevinho é originário de quase toda a Europa, Norte de África e Sudoeste da Ásia.

Data em que foi plantada:
-

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
O azevinho (Ilex aquifolium), também conhecido como azevim, azevinheiro, pau-azevim e sombra-de-azevim, é um arbusto de folha persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, bagas, azinhas ou enzinhas.
É uma das numerosas espécies do género Ilex, e a única que nasce espontaneamente na Europa, sendo bastante comum até aos 1 500 metros de altitude.
Os ramos cobertos de drupas que persistem durante todo o inverno, contrastando com a folhagem persistente de cor verde-escura, tornam a planta muito procurada por ocasião das festas do Natal.
O azevinho comum é um arbusto de crescimento muito lento, atingindo em adulto de quatro a seis metros de altura. Alguns arbustos chegam a formar autênticas árvores. Pode viver mais de 100 anos.
As folhas alternas, inteiras, possuem um pecíolo curto e um limbo de 5 a 7 cm de comprimento, coriáceo, de forma geral ovalada e bordo ondulado e espinhoso, por vezes liso em indivíduos idosos. De um verde brilhante escuro na face superior, mais claras na face inferior, possuem espinhos afiados. As folhas persistem em geral três anos. A casca do tronco é cinzenta clara e lisa. Existem também azevinhos com folhas bicolores ou variegadas, geralmente verde e branco ou verde e creme.
É uma espécie dióica, com flores brancas, de pequena dimensão (cerca de 6 milímetros de diâmetro).
A principal causa do seu desaparecimento deve-se à excessiva procura nomeadamente para fins ornamentais durante a quadra Natalícia.
No nosso país é totalmente proibida a sua colheita, foi introduzida noutros continentes, como América do Norte e Austrália, onde é, muitas vezes, considerada como uma planta invasiva.

Nome vulgar da espécie:
Liquidâmbares

Nome científico da espécie:
Liquidambar styraciflua L.

Origem:
Cresce espontâneamente por toda a região Este dos Estados Unidos até às montanhas do Centro e Sul do México e zonas altas da Guatemala.
Há registos de que terá sido introduzido na Europa provavelmente em 1681.

Data em que foi plantada:
-

Descreva uma curiosidade sobre a mesma:
É uma árvore que pode alcançar, no seu local de origem, 40 m de altura, de tronco direito, casca acinzentada, grossa e fendida nos exemplares mais velhos e produz ramos desde a parte inferior do tronco. Os ramos e ramagens mais ou menos encurvados têm umas tonalidades amareladas ou avermelhas, que em conjunto formam uma copa estreita, piramidal e de folhagem. Folhas alternas, caducas, longamente pecioladas, com pecíolo de 6 a12 cm, palmatinérveas, com 5 a 7 lóbulos profundos acuminados e finamente serrados, truncados ou cordiformes na base, de limbo com 10 a 18 cm de comprimento; são brilhantes, lisas, emanando um odor a bálsamo quando rompem, com uma coloração verde escura na página superior e verde mais clara na página inferior, tomando várias tonalidades sucessivas antes da queda. Flores pequenas, unissexuais, esverdeadas, reunidas em inflorescências globosas sobre um pedúnculo delgado; as masculinas em racimos, as femininas em inflorescências globosas pendentes. Os frutos são pequenas cápsulas que se reúnem em glomérulos espinhosas de uns 3 cm de diâmetro e sobre longos pedúnculos; cada cápsula encerra 1 ou 2 sementes aladas.
Prefere solos frescos e encharcados, que favorece o aparecimento de colorações outonais muito mais intensas.


Mapa / planta do espaço exterior do recinto escolar com a localização das árvores e arbustos inventariados: